Tua galhardia não é mais que sua covardia disfarçada
Homem, pareces criança! Largue essa fantasia de menino, avança!
Não luta pelos objetivos que a ti Deus confiou?
Se dizes que não os tem, te digo: blasfemou.
E blasfêmia, talvez não saibas, é a defesa do incapaz
que maldiz o que é verdade e fecha os olhos para o que não faz.
Que finge ser alguém que não o é, se passando por homem de bem.
Tenta parecer melhor que os outros, mas, no fundo, se vê aquém
Aquém do que sonhava, aquém do que tenta se ver;
Aquém daquilo que se acreditava, aquém do que esperava ser.
Homem-menino, de falsas atitudes,
Vive a espera de milagres ou de alguém que o ajude.
Mas não pede ajuda - pensa que não precisa.
Vive em sua mente confusa, incorreta, imprecisa.
A sonhar com a realidade de seu mundo,
Um mundo distante que pensa habitar
Quem sabe um dia perceba que sua vida é aqui, não lá!
Amou? Quem sabe? Não sei.
Apenas espero ver um dia que esse menino cresceu, tornou-se rei,
Rei, não de um reino, mas de si mesmo.
Que ele viva sendo o monarca desse reinado.
Que tua rainha seja tua alma e tuas ações teu legado
Confiança em teu cajado, menino!
Assim deixará de ser sua vítima e por si mesmo dominado.
E seguirá sua vida sorrindo
para enfim sentir-se amado.
Pedro Guisax
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