Conselhos de um alguém

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A graça da vida não é privilégio do homem. Nem a dádiva da morte. Ou a dádiva da dor. Ou as dádivas dos sofrimentos e alegrias terrenas. Todos somos filhos de Deus, ao nosso modo. Como seres humanos ou não, dignos, todos somos, das graças divinas para conosco. O amor, outra das graças proporcionadas e ofertadas aos seres, é imensidão de bênçãos espalhada pelos caminhos da labuta terrena. Em meio a tantos martírios e venturas, fazemo-nos mais ou menos felizes de acordo com o tanto de amor que a todos ofertamos. Ofertemos amor, meus caros. Ofertemos tudo o que pudermos aos que pouco tem, mas que muito se sentem necessitados. Nessa lógica, muito bem lembrou-nos nosso mestre Jesus quando nos disse para ofertarmos a outra face aquele que nos esbofeteou uma delas. Perdoemos ao outro! Perdoemos sempre! Oremos pelo outro! Oremos sempre! Amemos a todos, também sempre! Pelo amor e por amor seremos felizes, pois o amor é imensidão de paz que nos ronda quando dele usufruímos e fazemos valer em nossos corações através dos atos de afeto para com todos os seres. Não separemos nossos alvos de amor. Não tornemos distintos esse ou aquele ser a ponto de direcionarmos nossos atos. Ofertemos amor, apesar de tudo. Ofertemos aos seres humanos, nossos semelhantes, bem como aos demais animais e coisas desse mundo em que habitamos. Ofertemos esse amor a todos, apesar dos atos de uns que nos não pareçam corretos. O certo e o errado não nos pertencem, não nos cabe julgar, mas sempre nos pertencerá nossa oportunidade de ofertar amor e paz aos que nos ladeiam na caminhada.

Amemos a todos. Sejamos bem aventurados, segundo o Cristo nos pediu e nos ensinou. Não será por falta de ensinamentos que erraremos, mas sim por nossas falhas de compreensão. Saibamos usar a dádiva do livre-arbítrio trazendo o bem para nossos corações. Tornemos a nós todos fiéis seguidores dos atos do Cristo. Façamos em nós a diferença que esperamos para o mundo. Somemos nossos atos de caridade com os dos outros. Amemos somando nosso amor aos demais amantes do mundo. Façamos o bem, sempre! Agreguemos bem estar às vidas de todos. Nunca julguemos o alvo de nossos afetos. Nunca deixemos de ofertar aquilo que gostaríamos de receber. Sempre e sempre doemos a nós mesmos ao mundo, conforme Jesus nos pediu. Não subimos à cruz para pagar nossos pecados, mas deixar de ofertar o amor que Ele nos ensinou, é criar novas cruzes para serem carregadas pelo mundo já tão escarnecido pelo males que se nos interpõem por durante a caminhada.

Pedro GuiSaX.

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